terça-feira, 30 de agosto de 2005

vivo

meu instante final e é como


se vivesse há muitos anos

antes e depois de hoje,

uma contínua vida irrefreável,

onde não houvesse pausas, síncopes, sonos,


tão macia na noite é esta máquina e tão facilmente ela corta


blocos cada vez maiores de ar.

. drummond




3 comentários:

vanessa reis disse...
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vanessa reis disse...

juro que não acredito nas fotos que você arruma.
não decido se é mérito do mundo ou de quem o colhe.

Anônimo disse...

nunca o li, mas já estou providenciando.

quero saber em que momento me comparas à ele...

me recomendas algum livro específico?